O Brasil está chocado com o caso dos mais de 30 jovens que estupraram uma menor de 16 anos na Zona Oeste do Rio de Janeiro em maio de 2016, e postaram na internet o crime. Eu também estou chocado, mas não surpreso, pois esta é mais uma típica tragédia anunciada. Quando um homem estuprava 30 mulheres (lembra do maníaco do parque?) já era um choque, mas sempre encontrávamos justificativas, tipo: ele deve ter sido abusado na infância, tem problemas mentais, etc… Mas 30 homens abusando de uma menor e postando na internet!!!!???? Não é comum em nossa cultura! Será que os 30 foram abusados na infância, são doentes mentais, etc.??? No mínimo devemos admitir que está havendo uma “mudança cultural” deste tipo de crime no Brasil, e isto é o que mais chocou os brasileiros! Quanto a moça, não sabemos detalhes e possivelmente nunca saberemos o que realmente aconteceu. Novas fotos estão sendo publicadas, que sugerem que a menina estava de alguma forma envolvida com o crime, armada e usando drogas, mas isto não importa no momento, misericórdia é a palavra certa, e nossa atitude deve ser nossa oração por ela e por sua família, para que ela consiga reconstruir a sua vida e tomar novos rumos.
Primeiro, preciso dizer que nada, absolutamente nada justifica o estupro! Mesmo que o indivíduo seja doente mental, atormentado por um espírito (acredite, foi a desculpa do maníaco do parque), independente da roupa da mulher, se traiu o namorado (uma das possibilidades neste caso mais recente), etc, para mim não existe desculpa, todos os 30 devem ser punidos individualmente, severamente e exemplarmente! Mas há uma outra discussão que surge, a questão cultural. Alguns chamam de “cultura do estupro”, os movimentos feministas saíram na rua levantando plaquinha “meu corpo, minhas regras”, dizendo que a culpa é dos homens, da cultura patriarcal, tradicional, já tem gente postando que a culpa é dos cristãos, da mentalidade dos conservadores, etc, etc, etc… PARA, PARA, PARA TUDO! Esta inversão já beira a demência! Não podemos negar que o machismo existe, que há casos que são notoriamente motivados pelo machismo, que a violência contra a mulher é real e no Brasil é chocante, mas este caso é peculiar. E se vamos falar de questões culturais, vamos aos fatos:
1. BANALIZAÇÃO DO SEXO: Primeiro, antes de acusar os conservadores, precisamos lembrar que os chamados “conservadores” é que são justamente contra esta banalização e revolução sexual promovida em nossa cultura. Eles pregam que o sexo deve ser entre um homem e uma mulher, que deve haver compromisso e amor. São os conservadores quem mais ensinam seus filhos, suas crianças e jovens a amarem e respeitarem o sexo oposto, que sexo é para um compromisso de amor, com a pessoa certa na hora certa! Agora, bem diferente disso: Não é a esquerda liberal que prega uma revolução cultural e sexual? Não são eles que querem o sexo livre? Não são eles que dizem: “Se o corpo é meu, faço o que quiser com ele”? Façam sexo com quem quiser, na hora que quiser, pelo motivo que quiser, com quantos quiser, do jeito que quiser… A esquerda liberal ensina que nem mesmo sexo definido temos mais (a famosa ideologia de gênero que ensina que não nascemos homem ou mulher, mas nos tornamos homens ou mulheres). Esta teoria vem sendo ensinada de forma irresponsável e precocemente para crianças desde a primeira infância, causando transtornos irreversíveis como vem sendo comprovado nos países que aderiram a esta ideologia. (Veja o exemplo do Reino Unido: 1000% de aumento em casos de transtorno das crianças após serem aliciadas na ideologia de gênero). Esta revolução cultural e sexual tão aclamada e celebrada em nossos tempos está sendo promovida frenética, precoce e irresponsavelmente em todas as esferas da cultura. Quer seja na cultura de massas ou mesmo na alta cultura. Vemos o resultado desta revolução sexual na cultura do baile funk, por exemplo, onde as crianças fazem sexo e usam drogas no meio da rua! Há casos de crianças de 10 anos grávidas após participarem destes bailes e não sabem quem é o pai!? Fazem “trenzinho” de sexo em bailes funk com até dez parceiros e sem preservativo. Mesmo na “alta cultura” o sexo e a violência contra as mulheres é celebrada descaradamente. Veja esta campanha publicitária da Dolce & Gabbana, ela foi proibida em alguns países, enquanto que aqui nem percebemos a sutileza.
Esta revolução sexual é defendida em todas as esferas, nas mídias pelos publicitários, nas universidades pelos especialistas em revolução ideológica, nas políticas públicas pela esquerda liberal… Já deram até nomes novos para práticas antigas, outrora condenadas pela humanidade, depois que experimentamos seus efeitos nocivos e irreversíveis na sociedade. Nomes bem polidos, vejamos:
– Sexo livre sem gênero pode?? Sim, isso se chama SEXO FLUIDO!!!
– Sexo coletivo com vários pode?? Sim, isto se chama “POLIAMOR”!!!
– Sexo com menores pode??? Sim, isto se chama “AMOR DE GERAÇÕES” (Nome que os liberais inventaram para a pedofilia), e assim por diante!!
Observe que caiu a barreira do GÊNERO, depois a do NÚMERO e agora a da ESPÉCIE, pois acredite, já existem passeatas pró-zoofilia (sexo com animais), promovidas pela esquerda liberal no mundo: Sexo do homem com animais pode? Sim, isso se chama “ZOOFILIA”!!!
Quem me conhece um pouco mais sabe que luto contra toda forma de homofobia, respeito aqueles que pensam diferente, especialmente os homossexuais. Creio que precisamos garantir a eles direitos essenciais pois são cidadãos iguais, pagam seus impostos e tem seus direitos, etc… Naturalmente que não é esse o problema, conheço muitos homossexuais que não querem uma “revolução sexual”, querem viver sua vida em paz e serem respeitados, e precisamos garantir isto a eles. Mas precisamos lutar contra esta negação da razão que a revolução sexual defende e promove, contra esta militância desconstrutiva e doente que assola a sociedade. O homem se tornou, sexualmente, um animal “irracional” e o resultado está sendo amargo.
Bom, mas alguém vai dizer: “Mas eles não apenas cometeram sexo banal, coletivo, deformado e animalesco… eles cometeram foi um crime, foi um abuso, foi estupro coletivo!!!” Claro, concordo e por isso ainda não terminei, tem a segunda parte:
2. BANALIZAÇÃO DO CRIME: Precisamos lembrar que são justamente os conservadores que lutam por uma punição mais severa contra estupradores e outros crimes hediondos!! Lutam contra esta relativização e justificação do crime!! Contra a impunidade deste tipo de criminoso!! Eles defendem até castração química, por exemplo (não que eu defenda, necessariamente). E a esquerda liberal, como ela lida com o crime no Brasil? Vamos aos fatos:
Neste crime que recentemente chocou a sociedade, os estupradores postaram uma selfie na internet sem medo algum das autoridades!!! Confiam na impunidade, pois sabem que a esquerda liberal sempre os defendeu e os defenderá, pois são todos “vítimas do sistema, da sociedade capitalista e opressora!” Os estupradores confiam nos direitos humanos, ou já esquecemos do caso Champinha (2003), que estuprou com outros comparsas a jovem Liana Friedenbach e a degolou cruelmente? Não podemos esquecer que foi a esquerdista liberal Maria do Rosário que defendeu ferozmente o estuprador, uma pobre vítima da sociedade! Esta relativização e justificação do crime gera a impunidade e os criminosos não só sabem disso, mas usam e abusam disso! A esquerda liberal dilui o crime no coletivo e os criminosos praticaram um crime coletivo, seguindo a onda!!! Nos últimos anos o crimes coletivos foram de certa forma até incentivados, promovidos por uma política pública que defende os criminosos! Estão defendendo todo tipo de criminalidade, especialmente a coletiva! Todos viram que diante das câmeras e dos governantes foi anunciado pelos movimentos de esquerda que eles iriam invadir e destruir as propriedades privadas e pasmem, eles fizeram!! Invadem, matam, destroem, queimam e são defendidos no final! Seus crimes são justificados e relativizados!! Teríamos milhares de exemplos, mas todos sabem que o crime no Brasil está banalizado, relativizado, justificado, coletivizado… e garanto que este não é um discurso dos “homens conservadores”, e sim, da esquerda liberal que promove esta barbárie!!!
Agora, vamos juntar estas duas realidades, a banalização do sexo e a banalização do crime e ver no que dá? Pensemos um pouco: Se a revolução sexual na “Europa Educada”, onde os presídios fecham as portas por falta de presos, já está sendo um desastre, imaginemos isso aqui no Brasil!! Já pensou? Some a isso, a banalização e relativização do crime e o resultado é NITROGLICERINA PURA!!! Loucura total!!! A maioria dos estupradores desta menina tinham cerca de 18, 19, 20 anos, ou seja, é uma nova geração de criminosos, gerados por uma nova cultura que surgiu no Brasil, que foi semeada nos últimos anos por esta esquerda liberal. Estamos colhendo os primeiros frutos da “banalização do sexo” somada a “banalização e relativização do crime”!!! Lamento, mas temo que isto seja só o começo.
A violência contra a mulher é real e no Brasil é chocante, mas dizer que “dentro de todo homem há um estuprador”, que o discurso “conservador” é a causa da violência, etc, é fugir da raiz do problema. Este não é mais um típico caso de machismo tradicional masculino, se fosse (o que condeno também, obviamente) o perfil do crime seria outro, o jovem traído (se é verdade isso) iria pessoalmente tomar satisfação com a menina, prática repetida no Brasil e igualmente condenável. Definitivamente, este não é o caso, por isso, as feministas deveriam abaixar as plaquinhas, parar de fazer afirmações desconectadas da realidade e repensar a vida! Repito, nada justifica esta atrocidade e esperamos que todos sejam pessoalmente punidos! Mas quanto ao problema cultural, temos muito que repensar, pois o novo mundo que queriam criar, a revolução cultural e sexual que queriam implantar na sociedade, inegavelmente não deu certo. Há limites na natureza que não podem ser rompidos e precisam ser conservados, pois possivelmente a humanidade não suportará as consequências. Os conservadores não são os retrógrados reacionários como dizem, mas são os visionários que percebem os limites, e possivelmente, as últimas vozes que alertam a humanidade a cerca destes limites.